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IMITAÇÃO DE CRISTO FRAGMENTOS

IMITAÇÃO DE CRISTO FRAGMENTOS

Não são as grandes idéias que nos fazem santos. O que agrada a Deus é a vida santa.

 

A suprema sabedoria consiste em caminhar para o reino dos céus pelo desprezo do mundo.

 

Procura, pois desvincular o coração do apego às coisas visíveis e voltá-lo para as invisíveis.

 

Quem se conhece, sabe de suas misérias e não se ilude com as honras que recebe. De que me adiantaria saber tudo que acontece se me faltasse a caridade, pela qual serei de fato julgado?

 

É insensato quem se ocupa de muitas coisas, mais do que daquilo que é útil a salvação. Quanto mais e melhor souberes, mais severamente serás julgado, a não ser que vivas santamente.

 

Se queres aprender e saber mais, alegra-te por seres ignorada e tido por nada.

 

Diante do pecado ou grave desvio do outro, não deves pensar que és melhor do que ele. Somos todos fracos, mas reconheças que és ainda mais fraco do que os outros.

 

Ó Deus Verdade, faze-me estar unida contigo num laço de amor perpétuo! Diante de Ti calem-se os doutores e silenciem todas as criaturas! Fala-me Tu somente!

 

O autoconhecimento humilde é o caminho mais seguro para se chegar a Deus que as profundas especulações.

 

No momento do juízo ninguém será interrogado sobre os livros que leu, mas sobre o bem que fez ou disse e sobre a vida que levou.

 

É verdadeiramente grande quem se considera pequeno e não dá importância às honrarias.

 

Verdadeiramente prudente quem considera todas as coisas da terra como prejuízo, para ganhar a Cristo. Verdadeiramente sábio quem faz a vontade de Deus e não a sua.

 

Aconselha-te com quem é sábio e judicioso. Prefere ser instruído pelos melhores em lugar de seguir tuas próprias opiniões. A vida santa nos torna sábios e instruídos aos olhos de Deus. A pessoa será tanto mais sabia e melhor viverá em paz quanto for mais humilde e mais submissa a Deus.

 

Os orgulhosos e os avarentos nunca estão tranqüilos. Os pobres de espírito humilde gozam de imensa paz.

 

Quem ainda não morreu de todo para si mesmo é logo tentado e derrotado por simples palavras insignificantes. Um espírito fraco, ainda carnal, valoriza demais as coisas sensíveis e dificilmente se livra dos desejos terrenos.

 

A verdadeira paz do doração requer que não se obedeça ás más inclinações, mas a elas se resista.

 

Faze tudo que podes, e Deus dará assistência à tua boa vontade.

 

Não te glories nas riquezas, se as possues, nem em amigos poderosos, mas em Deus de quem tudo provém e sobretudo que quer se dar a ti.

 

Não te ensoberbeças com o bem que fazes. Deus não julga com olhos humanos.

 

Se tiveres alguma qualidade, pensa que há outros melhores que ti e te conserves humilde.

 

Os humildes gozam de paz contínua e os soberbos padecem de inveja e irritação.

 

Não abras o teu coração a qualquer um, trata somente com os que são sábios e tementes a Deus.

 

Pensamos agradar os outros, mas começamos a desagradá-los à medida que se vão dando conta de nossos defeitos.

 

Mudar de vida não traz a paz, a não ser que se cultive a humilde submissão a Deus no coração.

 

Não confies, portanto, demais, no teu parecer. Ouve os outros de bom grado. Mesmo que tua opinião seja boa, melhor te aproveita se, por causa de Deus, a deixas em favor de uma outra.

 

Por que falamos tanto e vivemos a trocar idéias, se quase sempre a consciência nos pesa quando voltamos ao silêncio?

 

Conversamos, em geral, para nos consolarmos e nos aliviarmos mutuamente o coração, oprimido por pensamentos confusos.

 

A consolação exterior prejudica muito o repouso do coração na consolação interior e divina.

 

Importa vigiar e orar para que o tempo não passe inutilmente. Ao falar, fale-se de coisas que edificam. O mau costume e a negligência nos levam, em geral, à incontinência da língua.

 

É, porém, de grande proveito espiritual conversar de coisas santas, principalmente entre pessoas que estão animados pelo mesmo espírito, em Deus. ******

 

Muito contribui para a paz não se ocupar do que os outros dizem ou fazem e que nada tem a ver conosco. Como0 pode ficar em paz quem se intromete nas coisas dos outros e anda atrás de ocasiões que não favorecem o recolhimento em si mesmo? Felizes os simples poeque terão muita paz!

 

Se vivêssemos no íntimo de nós mesmos, pouco envolvidos com o exterior, tomaríamos gosto pelas coisas divinas e começaríamos a experimentar a união com Deus.

 

Basta ocorrer a menor adversidade e nos deixamos abater, indo em busca das consolações humanas. Se nos esforçássemos por combater com vigor, o auxílio divino não nos faltaria.

 

Se pensasses na paz e na alegria que causarias aos outros se seguisses o caminho do bem, creio que te empenharias a fundo no progresso espiritual.

 

As contrariedades nos ajudam a reconhecer nossos limites e imperfeições, mesmo quando procuramos fazer o bem. Muito nos ajudam a ser humildes e nos preservam da vanglória.

 

Quando as pessoas de fora nos desprezam e não acreditam em nós, somos levados, no nosso interior, a recorrer ao testemunho de Deus.

 

Deveríamos nos fixar em Deus, sem precisar de tantos apoios exteriores. Compreender, de boa vontade, que precisamos nos refugiar nele, sem o qual nada podemos, para nos livrarmos das tribulações, tentações ou pensamentos adversos que nos assaltam.

 

Não esquecer de: orar em meio aos sofrimentos e dificuldades.

 

Todos devemos, pois, estar atentos às tentações e perseverar na oração, para que o encardido, que ronda sempre à procura de quem devorar. (1Pe 5:8 ) não encontre forma de nos enganar.

 

Não é possível viver inteiramente sem ser tentado, como o são mesmo os santos e as pessoas mais perfeitas.

 

Não há forma de viver tão santa nem lugar tão preservado em que não haja tentações e dificuldades. Nesta vida não nos poderemos furtar às tentações, pois elas nascem de nós mesmos.

 

Tendo herdado o pecado desde o nascimento, perdemos o dom da felicidade. Pouco a pouco, com paciência e coragem, sem violência nem erro, com a ajuda de Deus, poderás ir superando as tentações.

 

Não trates com dureza quem está sendo tentado, mas procura consolá-lo como gostarias que fizessem contigo.

 

O fogo prova o ferro, a tentação o justo. Ignoramos o que valemos e a tentação nos permite saber o que somos.

 

Alguns são mais tentados no início da vida cristã , outros, quando já maduros, outros, durante todo o tempo.

 

Não nos devemos, pois, desesperar quando tentados , mas orar de maneira mais intensa para que Deus nos ajude em meio a todas as tribulações, pois, como diz são Paulo, com a tentação ele nos dará o auxílio para que possamos resistir-lhe ( 1 Cor 10:13 ) Humilhemo-nos, pois, sob a mão de Deus em todas as tentações e tribulações, pois ele salva e exalta os humildes.

 

Nas tentações e tribulações a pessoa é provada, cresce espiritualmente, merece e suas virtudes são mais bem manifestadas.

 

Não é vantagem sentir devoção e fervor quando não se enfrentam contrariedades; sustentar-se porém, na dificuldade é penhor de grande proveito.

 

Às vezes se resiste às grandes tentações, mas se é levado a ceder às pequenas, para não se iludir sobre si mesmo e conservar a humildade de quem se vê derrotado nos combates mais insignificantes.

 

Em circunstâncias favoráveis parecem estar em paz. Basta, porém, um nada para aborrecerem-se e ficarem tristes. As pessoas têm dificuldade em aceitar o que contraria seus hábitos ou maneira de pensar.

 

Não se deve praticar o mal nunca, por nenhuma razão nem por causa de ninguém. Sem amor nada tem valor. Tudo, porém, que se faz por amor, ainda que insignificante, produz abundantes frutos.

 

Muito faz quem faz o bem. Faz o bem quem serve a comunidade mais do que os interesses próprios.

 

A caridade é amor, o amor, porém que busca, alguma retribuição ou é pura manifestação de afeto, é amor carnal, não caridade. A verdadeira e perfeita caridade, em tudo que deseja e faz, busca em primeiro lugar a glória de Deus, não a si mesmo.

 

Não atribui o bem senão a Deus, de quem tudo procede e em quem haveremos todos de repousar um dia, como os santos. Basta uma centelha mínima de verdadeira caridade para se perceber logo a vaidade de todas as coisas terrenas.

 

Deve-se suportar com paciência, enquanto Deus não intervém, tudo que em nós mesmos e nos outros não se pode corrigir senão raramente. Considera que tal situação Seja talvez melhor para tua provação e paciência, em vista de maiores méritos. Pede porém a Deus, que te assista em meio a tais contrariedades, para que possas suportá-las.

 

Procura tolerar com paciência todos os defeitos e fraquezas alheias, pois tu também tens muitas coisas que os outros precisam suportar. Se tu mesmo não consegues ser como gostarias, como exigir dos outros que façam o que te convém? Desejamos a perfeição dos outros sem nos emendarmos de nossos defeitos.

 

Não aceitamos nunca a medida com que julgamos os demais. Se todos fossem perfeitos, como sofreríamos por causa de Deus?

 

Deus determinou que carregássemos os fardos uns dos outros. Não há ninguém sem defeito. Por isso nos devemos suportar, consolar, ajudar, e aconselhar uns aos outros. Buscar de fato a Deus e a própria salvação é condição para superar todas as contrariedades e sofrimentos.

 

Na comunidade somos provados como o ouro, pelo fogo. Ninguém permanecerá estável se não procurar de coração viver na humildade.

 

Os santos brilharam como homens realmente perfeitos. Perto deles nada somos nem fazemos. Santos e amigos do Senhor Jesus, serviram-no na sede e na fome, no frio e na nudez, em trabalhos e fadigas, nas vigílias, em jejuns e orações, nas santas meditações, nas perseguições e em muitos opróbrios (2cor 11:23-27)

 

Por quantas graves tribulações não passaram os apóstolos, os mártires, os confessores e todos quanto quiseram seguir os passos de Cristo! Não fizeram conta de sua vida neste mundo e a guardaram para a vida eterna (Jo 12:25 )

 

Trabalhavam de dia e dedicavam a noite à oração, sem interrompê-la, contudo, mentalmente durante o trabalho.

 

Eram pobres em bens da terra, mas ricos em graças e virtudes. Pobres na aparência mas gozavam no interior da graça e das consolações divinas. Alheios ao mundo eram amigos íntimos, próximos de Deus.                                                                                                                                                                                    

 

Por mais que nos esforcemos cometeremos sempre muitas faltas leves.

 

Se não consegues viver atento a Deus o tempo todo, reserva-lhe pelo menos um momento de manhã ou à noite.

 

De manhã programa o teu dia. De noite avalia diante de Deus o que disseste, fizeste ou pensaste, se lhe ofendes ou ao próximo.

 

Evita a ociosidade. Procura estar sempre lendo, escrevendo, rezando, meditando ou fazendo algum trabalho útil para a comunidade.

 

Toda firmeza dos santos alimenta-se do temor de deus. Todos os que brilham pelas virtudes e pela graça são sempre humildes e prestativos.

 

Os que se julgam mais santos são os que estão mais expostos a cair, por causa da excessiva confiança em si mesmos. Por isso, é muito melhor ser sempre um pouco tentado, ter que combater, para não ficar de todo tranqüilo e não se envaidecer, permitindo-se satisfazer com consolações exteriores indevidas.

 

De quanta paz e tranqüilidade gozaria quem cortasse toda preocupação vã, só cuidasse santamente de todas as coisas e de Deus, nele colocando toda a sua esperança.

 

Para alcançar a compunção do coração, entra em teu quarto e afasta o bulício do mundo, como está escrito, reflete no silêncio de teu leito. (Sl 4:5 )

 

Os segredos da Escritura se revelam no silêncio e na tranqüilidade. Deles brotam as lágrimas que nos lavam e purificam as noites, tornando-nos íntimos de Deus e cada vez mais distantes da agitação mundana.

 

Afastados dos conhecidos e amigos, aproximamo-nos de Deus, dos anjos e dos santos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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