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Histórias Lindas

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Rosários de ouro



          Em abril de 2002 o meu querido pai teve um acidente vascular cerebral e acabou no hospital por 5 meses antes de ir ao encontro de Cristo na eternidade.

           Numa das visitas que lhe fiz eu tive uma conversa com uma senhora muito amável numa mesa da lanchonete do hospital. Enquanto tomávamos um café e nós conversávamos sobre os nossos doentes que tínhamos no hospital ela começou a falar sobre Medjugorje. E me contou sobre o seu rosário o qual tinha se transformado em ouro (não as contas, mas todas as partes de metal que ligavam as contas entre si e o crucifixo). Isto não ocorrera em Medjugorje, mas em sua casa enquanto a sua irmã estava em Medjugorje rezando por ela.

         Eu tinha ouvido falar de Medjugorje no início dos anos 80, mas nunca tinha dado muita atenção desde que eu não acreditava nas aparições e pensava que a Igreja não as aprovava. E Isso foi muito tempo antes de ter a internet e de puder pesquisar sobre o assunto.

           Mas, então eu fiquei muito interessada no assunto e lhe perguntei se ela poderia me trazer aquele rosário para que eu rezasse com ele pelo meu querido pai e o tocasse com ele. E no dia seguinte ela me trouxe eu pude rezar por ele e pude tocá-lo com o rosário assim como em todos os outros doentes daquela enfermaria após lhes explicar o porquê.

         Eu estava na Irlanda, pois meu pai estava lá, mas ao voltar para a Inglaterra eu passei muitas horas na Internet pesquisando e aprendendo sobre Medjugorje e lendo sobre todas as histórias de conversão e milagres que aconteciam lá. E também comprei alguns bons livros e vídeos sobre Medjugorje.

       Meu pai veio a falecer no dia 8 de setembro de 2002 na festa da natividade de Nossa Senhora. Num feriado em outubro fui à França na Rue de Bac em Paris na Igreja em que Nossa Senhora apareceu para Santa Catarina Labouré.

       Até 2003 eu nunca tinha pensado em ir à Medjugorje e em 2004 eu fui à Lourdes ainda pensando muito em Medjugorje e sempre procurando saber mais sobre o assunto. Eu estava um pouco apreensiva de ir lá devido à localização e porque tinha havido aquela terrível guerra. (Guerra da Bósnia de 1991 a 1995).

      Entretanto, em 2005 eu estava muito ansiosa para ir a Medjugorje na Páscoa e combinei de ir com um amigo e sua tia. Eu marquei a viagem, mas ainda não tinha pago quando percebi que não conseguia encontrar meu passaporte em nenhum lugar,e, por fim, eu não pude ir porque só consegui encontrar o passaporte quando já era muito tarde. Assim eu cancelei a minha peregrinação.

         Bem, então eu decidi ir em agosto de 2005 e levar meu filho Richard ao Festival da Juventude porque talvez fosse isso que Nossa Senhora desejasse. Ele tinha 16 anos.E nós tivemos uma linda peregrinação e ele me disse que aquele tinha sido o melhor feriado que ele tinha vivido e ele me comprou um livro das mensagens e foi à Confissão pela primeira vez depois de muitos anos.

        Nós rezamos, muito, cantamos muito e eu dancei muito. Meu filho não dança. E foi tudo maravilhoso. Nós ouvimos os videntes falarem e outros grandes pregadores e também ouvimos uma pessoa de Londres que tinha sido criminoso, mas que tinha se convertido.

         Nós subimos o Krizevac às 2:30h da madrugada e participamos de uma santa missa às 5 da manhã no topo da montanha na Festa da Transfiguração. Depois nós participamos de uma linda procissão das velas através do vilarejo de Medjugorje em meio a uma trovoada e eu amei. Eu que sempre tive fobia de trovoada desde que um relâmpago atingira a casa de meus pais quando eu tinha 14 anos. Logo no fim desta procissão eu encontrei duas pessoas da Irlanda que se tornaram grandes amigos meus.

       Certo dia enquanto me dirigia para a Igreja eu vi o sol girar, mas foi por apenas um minuto e eu não sabia se o que eu vi era o mesmo fenômeno de que as pessoas. Eu só descobri isto quando voltei para casa quando então eu pude ver isto apropriadamente.

       Antes de eu ir à Medjugorje e depois de ter já me inscrito na Peregrinação o meu rosário de prata também se transformou em ouro (não as contas, mas a parte de metal que as ligam entre si). Por esta época eu vinha rezando o Rosário duas a três vezes ao dia e já tinha jejuado muitas vezes.

Quando voltamos para casa o meu filho quis fazer um site sobre Medjugorje e o fez (http://www.medjugorje-mir.com). Mas eu tenho o editado poucas vezes desde então.

 

 Miguel, Miguel do Amanhecer....

Esta é a história verdadeira de um fuzileiro naval - marine - americano que foi ferido durante a Guerra da Coréia em 1950. Escrevendo para sua mãe, ele conta a ela um fascinante encontro que ele teve na guerra. O Pe. Walter Muldy, um capelão da Marinha que conversou com o jovem fuzileiro e sua mãe, bem como com o comandante do grupo de combate, sempre afirmou a veracidade dessa narrativa. Nós a ouvimos de alguém que leu a carta original e relata aqui a história com todos os detalhes e o faz em primeira pessoa, para melhor transparecer algo do impacto que ela deve ter causado quando foi escrita pelo filho à sua mãe.

Querida Mamãe,

Estou escrevendo para a senhora de uma cama de hospital. Não se preocupe, mãe, eu estou bem. Eu fui ferido, mas o médico me disse que eu terei alta em breve.

"A senhora se lembra daquela oração a São Miguel que a senhora me ensinou a rezar quando eu ainda era pequeno: "Miguel, Miguel do amanhecer,..." Antes que eu viesse para a Coréia, a senhora insistiu para que eu me lembrasse dessa oração antes de qualquer confronto com o inimigo."

Mas não é isso que eu tenho a contar para a senhora, mãe. Algo aconteceu comigo que eu não ouso contar a ninguém mais por medo de que não acreditem. Mas eu tenho que contar à senhora, a única pessoa em quem posso confiar, apesar de que mesmo a senhora pode achar difícil de acreditar.

A senhora se lembra daquela oração a São Miguel que a senhora me ensinou a rezar quando eu ainda era pequeno: "Miguel, Miguel do amanhecer,..." Antes que eu viesse para a Coréia, a senhora insistiu para que eu me lembrasse dessa oração antes de qualquer confronto com o inimigo. Mas a senhora na verdade nem precisava me lembrar, mãe. Eu a tenho sempre rezado, e após minha chegada na Coréia, eu a tenho recitado várias vezes por dia, enquanto estou marchando ou mesmo descansando.

Bem, um dia, recebemos a ordem de sair para procurar uns comunistas. Era um dia realmente frio. Enquanto eu estava andando, eu percebi um companheiro andando ao meu lado, e eu olhei para ver quem era.

 

 

Ele era um sujeito grande, um fuzileiro de mais de 1,80m, fisicamente bem constituído. Engraçado, mas eu não o conhecia, e eu achava que conhecia todos da minha unidade. Eu fiquei feliz por ter companhia e quebrei o silêncio entre nós:

 

"Frio hoje, não é?" Então, comecei a sorrir comigo mesmo porque eu percebi que era um tanto absurdo falar sobre o clima quando estávamos avançando para o inimigo. Ele também deu um leve sorriso.

"Eu pensei que eu conhecia todo mundo da minha unidade," eu continuei, "mas eu nunca te vi antes."

"Não," ele concordou, "Eu acabei de me juntar ao grupo. Meu nome é Miguel."

"Verdade?! É o meu também

 

Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô o chamou para a varanda e falou:

– Vovô, corre aqui! Como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que
precisava de quatro homens para abraçar seu tronco, como ela se quebrou e caiu no vento e na chuva, e este bambu tão fraco continua de pé?

– Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento.

O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

A primeira verdade: que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a
humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor. (João 15, 5)*

A segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus e na oração.

A terceira verdade: você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasçam outros a seu lado. Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos, pois eles estão trançados um no outro. Uma das grandes forças de quem é fraco é viver em comunidade. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores. As aves voam em bandos, assim conseguem se aproveitar do efeito vácuo deixado pelo pássaro da frente. Além disso, voam sempre cantando, como que incentivando-se mutuamente a não desistirem da meta, mesmo que seja atravessar o oceano em busca de uma lugar quente para se reproduzir.

Precisamos aprender a nos trançarmos nos irmãos, criarmos raízes na oração, nos sacramentos, na garra. Criar raízes é segurar firme; pode vir a enchente que não seremos levados, pois estamos firmes no chão. Você deve estar firme na Palavra, sólido na Palavra, sólido em sua fé.

Não se deixe levar por qualquer sopro de doutrina, por qualquer coisa sem sentido que vem por aí. Você tem a solidez de uma palavra firme que é o Senhor. Tenha a humildade de se curvar, faça uma confissão, peça desculpa aos outros. Cristão deve ser especialista em pedir perdão.

A quarta verdade: que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita-comunidade, o bambu não se permita criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de
subirmos suavemente. (Marcos 8, 35)*

A quinta verdade: é que o bambu é cheio de nós. Como ele é oco, sabe que se crescer sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles. Mas são muito exigentes. Devemos pedir que o Espírito Santo nos ajude a passar pelos problemas, ultrapassá-los, achar-lhes em sentido, descobrir e intensificar a meta. Com o tempo, os problemas superados se tornam nós, firmes, resistentes, difíceis de serem quebrados, como as pessoas que souberam superar seus desafios e limites. (João 16, 33)*; (I Timóteo 6, 10)***

A sexta verdade: é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.

Por fim, a sétima lição: que o bambu nos dá é exatamente o título desse livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do alto. Essa é sua meta.

(Autor: Pe. Léo, SCJ - 2006; Livro: Buscai as coisas do Alto)

 

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